A aplicação de toxina botulínica – popularmente conhecida como Botox® – e os preenchimentos são dois procedimentos que fazem sucesso nos consultórios dermatológicos. Muitos pacientes confundem um com o outro, mas, na verdade, as duas técnicas são bem diferentes.
O preenchimento cutâneo, como o próprio nome diz, é indicado para “preencher” rugas, especialmente as mais finas, corrigir sulcos ou harmonizar o volume do rosto. A técnica prevê a injeção de substâncias na pele, por meio de microcânulas, agulhas sem ponta que não atingem estruturas importantes. A principal substância atualmente usada no preenchimento é o ácido hialurônico, que também é produzido pelo próprio corpo.
A aplicação do preenchedor é rápida, feita em consultório médico, com recuperação imediata. O preenchimento dura de seis a 12 meses; após esse período, é necessário fazer nova aplicação.
A toxina botulínica prevê a aplicação de uma substância produzida pela bactéria Clostridium Botulinum, que tem ação potente, e por isso precisa ser usada com moderação. É uma recomendada para tratar especialmente as rugas provocadas pelos movimentos dos músculos, como aquelas que estão na testa e ao redor dos lábios, por exemplo.
A aplicação da toxina também é feita em consultório, sob os pontos que estão provocando as rugas, tem recuperação imediata. A duração varia de três a seis meses.
E qual a diferença entre os dois procedimentos? A toxina botulínica prevê o uso de uma substância paralisante, que relaxa a musculatura e impede sua contração. Já o preenchimento utiliza substâncias que preenchem rugas e vincos e dão mais volume ao rosto. Ambos estão entre os procedimentos mais realizados para rejuvenescimento facial, e podem dar ótimos resultados quando bem indicados.